James Gunn na DC e suas infinitas possibilidades!
Que projetos podemos esperar de James Gunn agora que ele foi confirmado como um dos mandatários da DC Films?
Que projetos podemos esperar de James Gunn agora que ele foi confirmado como um dos mandatários da DC Films? Veja abaixo o que acha desta significativa mudança na hierarquia de poder num dos maiores e mais poderosos estúdios de filmes do mundo.
Talvez provavelmente todo decenauta que se preze está analisando neste exato momento as incríveis possibilidades que o novo copresidente-executivo da DC Studios pode realizar, posto que agora tem o poder e as ferramentas certas para o trabalho.
Venha conosco nessa rápida análise.
Carreira de Gunn é um belo indicativo
Apesar de não termos 100% de certeza do caminho que o diretor de Esquadrão Suicida tenha em mente para o universo DC entretanto podemos elucubrar algumas ideias com base no estereotipo traçado pelo cineasta em sua carreira.
Pelo que vimos de James Gunn até hoje, ele é um roteirista/diretor/produtor talentoso, que gosta de desenvolver seus personagens de maneira muito humana, mas com alguns excessos. Ao mesmo tempo que trabalha bem dramas, gosta de incluir piadas sem noção e em quantidades absurdas.
Pudemos ver isso em Guardiões das Galáxias, que mesmo com a mão firme de Kevin Feige, foi um dos filmes que ficou balançando entre ação, comédia e um tiquinho de drama. Mesmo com os excessos ditos no parágrafo anterior, foi um produto equilibrado e que conquistou bem o público.
Já o soft-reboot de Esquadrão Suicida lançado em 2021, foi um momento onde o diretor não tinha rédeas e pôde usar toda a sua criatividade e engenhosidade numa trama completamente doida, com muita ação e bastante piadas sem noção.
Antes da efetivação havia o Cantinho de Gunn no DCEU
Com o lançamento da série do Pacificador, pudemos presenciar a expansão do micro verso de o Esquadrão nascer. Basicamente o “Cantinho de Gunn no DCEU“. Aquele lugarzinho tranquilo e afastado das zonas conturbadas do grupo Warner, onde o escritor poderia desenvolver todas as suas verves criativas sem interrupções ou barreiras.
Antes de mais nada anotam-se como derivados de Esquadrão Suicida, as series do Pacificador e um projeto misterioso que cerca a personagem de Amanda Waller, que todos apostam serem a adaptação da organização Checkmate. Que com toda certeza seria muito bem-vindo.
Se eu suspeitasse da real qualidade técnica dos gestores da antiga Warner Bros eu diria que eles estavam testando a qualidade de Gunn a frente de um novo universo de personagens para controlar e se o mesmo teria competência para guiar em uma empreitada diferenciada, porém, é a Warner, então provavelmente foi tudo ao acaso e James apenas agarrou forte a oportunidade e se destacou.
Isso tudo não passou em branco e mostrou ao novo gestor do grupo Warner Discovery, David Zaslav, que para fazer uma boa jangada é necessário só força de vontade e os materiais certos.
Um novo DCU
E o que seria necessário para tirar o DCEU da escuridão que estava preso? Uma nova e cativante visão sobre estes lendários personagens?
Um Superman menos depressivo e mais sorridente?
Um Batman que não mata e mais novo?
Uma Mulher-Maravilha menos ou mais “lacradora”?
Algumas cotas de piadas a mais em todos os filmes para fazer a galera gargalhar, mesmo quando a anedota nem é tão engraçada ou inteligente?
Perceberam o padrão? A formula que ficou popularmente conhecida nos filmes da Marvel Studios foi sendo implantada aos poucos pelo Gunn e agradou aos chefões. Filmes com muita ação, comédia e alguns fiapos de drama para colar a trama e desenvolver seus personagens. Esses itens são muito bem utilizados por Gunn para ditar uma nova estética nos filmes de super-heróis da DC Comics.
Com isso em mente já podemos traçar agora a nossa linha de filmes e séries que almejamos no novo, amável e cômico DCU (DC Comics Universe) que substituirá o dark e inverossímil DCEU.
Futuros projetos que esperamos (e aguardamos)
Está etapa tento apurar, inventar e fanficar o máximo possível, assim sendo não me leve tão a sério. De certa forma mesmo com algumas presepadas, a nossa ideia é tentar mapear o que a mente criativa de James Gunn está visando para o universo compartilhado de filmes da DC nos cinemas/series/animações.
Antes de tudo deixe fluir aquele espirito fanfiqueiro que está adormecido dentro de ti e viaje conosco nas próximas linhas, será um prazer tê-lo a bordo.
Liga da Justiça Internacional
A Liga da Justiça nem sempre precisa da Trindade para ser popular e os escritores JM DeMatteis e Keith Giffen, juntamente com o desenhista Kevin Maguire provaram esse ponto quando relançaram a Liga da Justiça no pós- Crise nas Infinitas Terras.
Com muito humor, heroísmo e carisma a chamada “Liguinha” viria a se tornar um verdadeiro clássico dos leitores de hqs e seria a pedida perfeita para Gunn adaptar em sua nova fase como mandatário administrativo do DC Studios.
A dúvida que fica é, live action ou animação?
Particularmente eu acho que uma versão adaptada em Live action poderia perder bastante potencial com os personagens envolvidos, fazendo da animação mais palatável e segura. Porém depois de ter visto o que Gunn fez com o Pacificador eu posso realmente mudar de ideia.
Desafiador
A história do Desafiador é um tanto triste e trágica e mostra Boston Brand, um jovem trapezista que sofreu abuso em sua infância e mesmo tentando se tornar melhor, sucumbiu à violência e o vício em álcool.
Porém a vida de Brand realmente começa quando ele morre durante uma apresentação de circo, e sua alma é direcionada para a entidade Rama Kushna.
Rama a principio informa que Boston precisa expiar seus pecados de uma de forma bem peculiar. Na pratica o personagem é um espirito que possui corpos por uma quantia limitada de tempo para atender uma demanda ou missão especifica.
Uma série ou filme do Desafiador pode ser uma ótima pedida se quiserem investir na introdução do lado místico do universo DC nas telonas. E como os filmes de terror andam em voga no momento, tem tudo para dar certo. Inclusive com potencial para lançarem uma das melhores equipes a Liga da Justiça Sombria num futuro próximo.
Lobo
Uma adaptação do último czarniano vivo tem tudo que James Gunn curte em uma produção. Tais como violência extrema, sarcasmo e muitas piadas de humor negro.
E como Gunn é um dos poucos que realmente lê hqs, ele poderia tratar de utilizar a obra “O Último Czarniano”, escrita por Keith Giffen e Alan Grant, que já está prontinha para ser adaptada para os cinemas.
Hitman
Uma adaptação de Tommy Monaghan, um mercenário que ganha poderes após ser infectado em Gotham City, seria perfeito e ajudaria a solidificar possivelmente o Batman de Ben Affleck nesse Gunnverso.
Como Garth Ennis está em alta atualmente com o seriado The Boys, uma produção com escritor seria completamente aceitável e permissiva, podendo fazer o estúdio surfar na fama da série da Amazon Prime.
Quem já leu Hitman sabe que a história é praticamente o Açougueiro, ou melhor, Hitman zoando tudo e todos no universo DC, eventualmente embalando a narrativa com mortes, violência, humor e muitas piadas fora de contexto.
Ennis sendo Ennis, vai entender.
Os Combatentes da Liberdade
Que tal adicionarmos um pouco de ação, heroísmo, altruísmo e o verdadeiro espirito americano em ação durante a 2ª Guerra Mundial?
Sim, estou falando da única equipe que compreende todas essas qualidades, Os Combatentes da Liberdade.
Como não amar uma equipe de super-heróis da 2ª Guerra Mundial que tinha a personificação do espirito americano como seu grande líder, o Tio Sam.
E em muitos momentos é o próprio Sam que seleciona os candidatos para integrar sua equipe. Isso abre para possibilidades infinitas no novo DCU que está sendo contado.
Renegados
Recentemente os fãs foram informados do cancelamento da série dos Titãs, mas isso pode não ser tão ruim, se por exemplo eles trouxessem uma equipe como os Renegados para as telinhas.
Sim ou com certeza?
Minha sugestão é que adaptem a melhor versão da equipe e que foi escrita pelo Judd Winick.
A equipe era coesa, diferente e tinha ótimos arcos e soube trabalhar muito bem personagens clássicos como Arsenal, Asa Noturna e Metamorfo, além de adicionar novos personagens realmente relevantes na trama.
Em conclusão…
Acho que irei parar por aqui, afinal de contas são tantas ideias que posso estar produzindo daqui a pouco a Bíblia decenauta e não uma matéria para o Hipertempo.
Talvez retorne para uma futura matéria envolvendo outras facetas do universo decenauta que sejam possíveis de adaptar. E você o que achou? Será que Gunn seguirá por esse caminho? Nos dê ideias e quem sabe desenvolvamos um novo texto não é mesmo?